Há um velho ditado popular, de autoria desconhecida, que diz que “mais vale um amigo na praça que dinheiro em caixa”. Pura verdade! Mas só é capaz de entender o real sentido do provérbio, aquele que também for capaz de reconhecer o real valor de uma amizade.
Diariamente, milhares de pessoas se utilizam das redes sociais para externar sentimentos de fraternidade, afeto e apreço, por aqueles são titulados de “amigos”. Mas o curioso de tudo isso é a fragilidade de algumas dessas “amizades”. Muitas não são capazes de atravessar um processo eleitoral de 90 dias.
Na intenção de blindar candidatos, há quem abra mão de amizades de uma vida inteira simplesmente por dois motivos: não saber o que é política e muito menos amizade. Quem nunca viu dois amigos se “estranharem” por causa de discussões politiqueiras, e depois ficarem afastados permanentemente?
O ano de 2016 vem recheado de política. Tanto, ao ponto de parecer que o mesmo já começou em pleno 2015. A pergunta que fica é: Quantas amizades você vai perder para defender um político? Em muitos casos, o tal político tão defendido por unhas e dentes, em muitas situações, não representa um projeto para o bem comum, e sim, apenas interesses pessoais.
Muito cuidado! Discuta ideias, defenda conceitos, se aprofunde na política autêntica (voltada para o bem de todos) e extermine o vírus mortal da politicagem.
E sobre 2016, talvez, menos pessoas percam amizades por motivos tolos, já que o processo eleitoral vai durar apenas 45 dias.
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