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Durante o evento, foi apresentado um diagnóstico do Plano Estratégico de Desenvolvimento – Gravatá 2030 e da revisão do Plano Diretor Municipal
A Prefeitura de Gravatá, em parceria com a Engeconsult, reuniu várias entidades da sociedade civil organizada e dos poderes constituídos, nesta quarta-feira (13), para apresentar o diagnóstico situacional do Plano Estratégico de Desenvolvimento – Gravatá 2030 e da Revisão do Plano Diretor Municipal. Os documentos estão sendo elaborados pelo Executivo municipal com o apoio dos gravataenses. O gestor da cidade, Mário Cavalcanti, comandou o ato, que ocorreu no Hotel Porto da Serra.
O diagnóstico, que aponta para os gargalos enfrentados pelo município, é fruto de pesquisas e oficinas feitas com os mais diversos segmentos da sociedade. Foram levados em consideração fatores cruciais para o desenvolvimento de Gravatá como a economia, educação, saúde, turismo, construção civil, os aspectos territoriais e ambientais, além do uso e ocupação do solo, entre outros pontos.
O estudo dialoga com Pernambuco 2035, desenvolvido pelo Governo do Estado, em parceria com o Movimento Brasil Competitivo (MBC). Assim como a gestão Paulo Câmara, a Intervenção estadual em Gravatá tem mobilizado a sociedade para, juntos, enfrentarem os desafios da cidade.
“O evento superou todas as expectativas, contando com a presença maciça da sociedade. Traçar esse diagnóstico é de fundamental importância para o desenvolvimento e qualidade de vida dos gravataenses. Temos aqui informações públicas valiosas, que contribuirão para a Gravatá do futuro. As pessoas estão empenhadas em participar e dar suas opiniões. Planejar é isso: ouvir os segmentos e proporcionar o bem estar de todos. Essa apresentação me mostrou uma verdadeira radiografia da realidade deste município. Muitas ações precisam ser efetivadas para termos uma Gravatá de qualidade”, argumentou Mário Cavalcanti. “Com o plano estamos dialogando com o futuro, mas existem muitas questões que precisam ser abordadas com muita seriedade, e, principalmente, resolvidas. Gravatá tem muitos desafios que precisam ser enfrentados para não penalizarmos itens importantes como o clima e os potenciais que a cidade tem. Um grande passo está sendo dado, e, o mais importante, com a participação do povo”, ressaltou.
Essa radiografia a qual se referiu o interventor só foi possível graças à contribuição de diversas figuras, como o ex-prefeito Arão Lins de Andrade, homem de grande respeito na cidade, que, aos 87 anos, fez questão de participar do evento. Além dele, também compareceram o pároco de Gravatá, João Paulo Gomes; os vereadores, Sônia Souza, Luiz Prequé, João Paulo, Júnior de Obras, Júnior de Paulo, Léo do Ar, Elson Campos, Régis da Compesa e Nino da Gaiola; representantes de sindicatos rurais e ligados aos servidores.
Da prefeitura, também estiveram presentes na audiência os secretários Arthur Cunha (Governo, Comunicação e Imprensa), Carlos Júnior (Infraestrutura), Maria Ângela Andrade (Educação), Adelaide Caldas (Saúde), Tercília Vilanova (Desenvolvimento Rural), Laurisabel Pinheiro (Assistência Social), Daniela Alecrim (Turismo), Otávio Monteiro (Controladoria Geral), Francisco Pereira (Finanças), Marcus Alencar (Procurador Geral), Lucy Lopes (IPSEG). É determinação do interventor Mário Cavalcanti a atuação conjunta de todas as secretarias nesse planejamento.
DIAGNÓSTICO – A análise socioeconômica de Gravatá passa pela exposição de alguns indicadores, permitindo, dessa forma, traçar um perfil do município. Os dados e informações utilizadas nesse estudo buscam revelar as condições de Gravatá no segmento social, no que diz respeito à qualidade de vida, avaliando aspectos educacionais, de saúde, longevidade e renda. E na dimensão demográfica, com a meta de entender a forma de crescimento da população e a dimensão econômica, principalmente, no que se refere aos padrões de produtividade e emprego.
Apesar de grande parte da produção agrícola ser destacada para municípios do entorno de Gravatá, tal qual Vitória de Santo Antão, grande produtor de legumes e verduras, o município possui cultivos e técnicas de grande relevância para Pernambuco, caso do Abacaxi, das flores e dos produtos orgânicos. O município possuía, em 2012, uma parcela de 0,31% no valor total da produção agrícola de Pernambuco. Vitória de Santo Antão apresentou 0,75% (mais que o dobro), apesar de menor área territorial total.
O secretário de Infraestrutura, Carlos Júnior, falou dos benefícios que o plano trará para a cidade, destacando que o projeto não pertence a nenhuma gestão, mas à cidade. “O plano dará para as próximas administrações municipais, para o setor privado, para os movimentos sociais, e demais segmentos, o melhor rumo que Gravatá deve tomar daqui pra frente; tanto em termos de desenvolvimento econômico, como no aspecto urbano da cidade. Esse é um legado importante e fundamental, que não pertence à gestão nenhuma, pertence ao município e ao povo”, concluiu Carlos Júnior. Ao final do evento, o microfone foi aberto para sugestões dos participantes.
Fotos: Ednaldo Lourenço / Divulgação
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