O gestor de Gravatá, Mário Cavalcanti, convocou o vice-prefeito Rafael Prequé para trabalhar. Em reunião no gabinete do interventor, o vice recebeu uma missão nos termos da Lei Orgânica de produzir um estudo sobre a municipalização do trânsito na cidade, processo iniciado pela Intervenção Estadual. Se por acaso se negar a cumprir a ordem recebida, Rafael sofrerá sanções administrativas.
O vice-prefeito recebe mensalmente seus salários sem trabalhar para a prefeitura praticamente há quase quatro anos, desde que assumiu, incluindo aí um período que compreende a gestão do prefeito afastado e a Intervenção Estadual, que aguardou até hoje que ele se apresentasse para o serviço. Como isso não ocorreu, ele teve de ser convocado.
“Eu não vim aqui para fazer política. Eu vim designado pelo governador, mediante decisão da Justiça. A tolerância que a gente está tendo com você não foi correspondida. Você é um cara que ganha um dos maiores salários da prefeitura e nós não temos tido a contrapartida. E a gente não pode mais tolerar isso. Então, o senhor vai ter que cumprir expediente na prefeitura. E vai receber uma missão digna. Nós precisamos municipalizar esse trânsito e vamos dar essa missão para você. De início, colher subsídios em algumas cidades como Arcoverde, Petrolina”, destacou Mário Cavalcanti.
Aparentando nervosismo, Rafael Prequé se exaltou no encontro falando muito alto. Ao final disse que vai analisar o pleito e que não tem participação no que chamou de “irregularidades” do prefeito afastado. Ao final, aparentando novamente estar nervoso, Rafael assinou tremendo o ofício que o convocou para o serviço.
0 Comments