
Gravatá, cidade localizada no Agreste de Pernambuco e conhecida por sua arquitetura europeia, clima agradável e vasto potencial turístico, já foi palco de promessas ambiciosas. Uma das mais emblemáticas foi o projeto de construção de um teleférico, que seria instalado no Alto do Cruzeiro, um dos principais pontos turísticos da cidade.
Idealizado em 2012 pelo Governo do Estado em parceria com a Secretaria de Turismo, o teleférico tinha como objetivo fortalecer a infraestrutura turística local, gerar empregos e atrair grandes investimentos. Contudo, anos se passaram, e a promessa ficou apenas no papel.
A proposta do teleférico era inovadora: ligar o Alto do Cruzeiro a Estação do artesão, proporcionando uma experiência única aos turistas. O local, que já conta
com a emblemática estátua do Cristo Redentor, de 1953, e uma vista panorâmica de tirar o fôlego, ganharia ainda mais relevância no cenário turístico estadual e nacional.
Gravatá, com sua rica infraestrutura de hotéis, chalés, restaurantes e uma programação anual de eventos como os Festejos Juninos e a Semana Santa, consolidou-se como um dos destinos mais procurados de Pernambuco. O teleférico não apenas incrementaria o apelo turístico da cidade, como também criaria oportunidades para o comércio local, aumentando o fluxo de visitantes e dinamizando a economia.
Com uma população que também depende do turismo para seu sustento, a construção do teleférico representaria mais do que um atrativo turístico. A obra traria consigo geração de empregos diretos e indiretos, tanto na fase de construção quanto na operação, e poderia desencadear novos investimentos, como a instalação de lojas, restaurantes e outros serviços no entorno.
Porém, o projeto nunca saiu do papel.
Promessas e anúncios foram feitos, mas a execução foi interrompida ou simplesmente esquecida. Falta de vontade
política? Falhas de planejamento? A população segue sem respostas, enquanto o Alto do Cruzeiro permanece sem a infraestrutura prometida, e Gravatá perde
a oportunidade de explorar ainda mais seu potencial turístico.
Além disso, a ausência de investimentos em infraestrutura turística impacta diretamente a economia local. Pequenos comerciantes, artesãos e a rede hoteleira perdem a oportunidade de atender um público maior e mais diversificado.
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